A cúpula dos doze presidentes da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) aprovou nesta sexta-feira (28) um documento com o entendimento de que “forças militares estrangeiras não podem (...) ameaçar a soberania e a integridade de qualquer nação” do eixo. A conferência debateu em Bariloche, na Argentina, o acordo que permite a utilização de bases militares colombianas pelos Estados Unidos por mais de sete horas e alguns líderes, como o presidente Lula, cobraram “garantias jurídicas” de que o contrato entre Bogotá e Washington não afetaria a região. Alem de definir que os territórios devem se manter “invioláveis”, os líderes agendaram uma nova reunião, no próximo mês, entre ministros de Defesa e de Relações Exteriores “para que elaborem medidas de fomento da confiança e segurança”. A Unasul reafirmou ainda o “compromisso de fortalecer a luta e cooperação contra o terrorismo e o tráfico de armas, além da ação de grupos armados" e exigiu a elaboração de um plano de ação pelo Conselho Sul-Americano de Luta contra o Narcotráfico. Já o Conselho Sul-Americano de Defesa foi instruído a analisar o texto "Estratégia Sul-Americana. Livro Branco, Comando de Mobilidade Aérea (AMC)", por indicação do comandante venezuelano Hugo Chávez.
Fonte: Samuel Celestino
Fonte: Samuel Celestino
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