Samuel Celestino
Os resultados desprimorosos do Esporte Clube Bahia nos jogos em Pituaçu e fora daqui bem refletem a incompetência do comando diretivo do time, que jamais chegou em sua história a ser verdadeiramente um clube. Os diretores do Bahia, conduzidos pelo seu inexperiente presidente, desonram uma tradição de 80 anos de uma equipe que teria nascido para vencer. O presidente, em sua empáfia, se julga o dono do Bahia juntamente com seus 300 assessores-conselheiros que estão à mercê de seus interesses, que não despistam as suas intenções políticas. Aliás, como político, Marcelo Guimarães Júnior ou Filho, como quiserem, foi um péssimo representante de um eleitorado que nele votou, posto que, quando deputado federal jamais apresentou sequer um projeto e como vereador também não pontuou. O Bahia paga o preço e sua torcida sofre com os resultados adversos colhidos pela equipe mal dirigida tecnicamente e mal conduzida administrativamente. Do jeito que as coisas acontecem, o Bahia terminará voltando ao seu calvário de time de segunda divisão, em um desrespeito evidente à sua torcida que enche os estádios e deles saem frustrada, principalmente em Pituaçu. Do exterior, onde me encontro de férias, acompanho a infame campanha do Esporte Clube Bahia sentindo, como todos que aí estão, a derrocada de um clube querido. Essa situação não vem de agora, mas acontece há algum tempo, embora esteja alcançando o seu ápice de incompetência nas gestões dos Guimarães. É pena que uma torcida tão fiel receba como resposta a empáfia da direção e os resultados absurdos e inaceitáveis colhidos pelo clube.
(Samuel Celestino)
Fonte: Bahia Notícias
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